Data: 01-10-2014
Criterio: A4b
Avaliador: Raquel
Revisor: Luiz Santos
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG: Marcelo, Thiago
Especialista(s): Elsie Franklin Guimarães
Justificativa
Espécie descrita em 1905, caracterizada como liana (Lohmann & Silva-Castro, 2009), heliófita, é encontrada em locais úmidos e em matas secundárias (CNCFlora, 2013). É considerada endêmica do quadrilátero ferrífero do estado de Minas Gerais (Carmo, 2010), mas tem registros para o estado do Rio de Janeiro, nos municípios de Petrópolis, Resende, Teresópolis e Rio de janeiro, e nos estados do Espírito Santo e São Paulo (Lohmann; CNCFlora, 2013). Apresenta grande EOO de 78.581 km² porém, no estado do Rio de Janeiro, os registros são antigos, indicando um possível declínio da EOO, AOO e do número de subpopulações na região em decorrência da expansão urbana na capital e nos municípios da região serrana fluminense (Davidovich, 2001). Ademais, a mineração na região do Quadrilátero Ferrífero, que alcança a maior produção mineral do estado realizada a céu-aberto, a consequente supressão da vegetação e a destruição dos substratos implicam ameaças à espécie (Spier et al., 2003; Curi et al., 2008) também havendo declínio contínuo da EOO, AOO e do número de subpopulações. Suspeita-se da redução de até 30% da população no passado frente às causas não cessadas e irreversíveis.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: ;
Família:
- Carmo, F. F. do. 2010. Importância Ambiental e Estado de Conservação dos Ecossistemas de Cangas no Quadrilátero Ferrífero e Proposta de Áreas-Alvo para a Investigação e Proteção da Biodiversidade em Minas Gerais. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. 90p.
- CNCFlora. 2013. Base de Dados do Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <www.cncflora.jbrj.gov.,br>. Acesso em 21 agosto 2013.
- Curi, N.; Carvalho, L.M.T.; Marques, J.J.G.; Rezende, J.B. 2008. Vulnerabilidade Natural e Qualidade Ambiental Associadas. In: Scolforo, J.R.; Oliveira-Filho, A.T.D.; Carvalho, L.M.T. Zoneamento Ecológico Econômico do Estado de Minas Gerais: Zoneamento e Cenários Exploratórios. Lavras, Minas Gerais 1: 91-100.
- Davidovich, F. 2001. Metrópole e território: metropolização do espaço no Rio de Janeiro . Cadernos Metrópole 6: 67-77.
- Lohmann, L.G. 2013. Bignoniaceae In: Forzza, R.C. et al. (Orgs.) Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB4262>. Acesso em 21 agosto 2013.
- Lohmann, L.G.; Silva-Castro, M.M. 2009. Bignoniaceae. In: Giulietti, A.M.; Rapini, A.; Andrade, M.J.G.; Queiroz, L.P. & Silva, J.M.C.D.Plantas Raras do Brasil. Belo Horizonte: Conservação Internacional; Universidade Estadual de Feira de Santana, 496p.
- Spier, C.A.; Oliveira, S.M.B.; Rosière, C.A. 2003. Geology and geochemistry of the Águas Claras and Pico Iron Mines, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil. Mineralium Deposita. 38: 751-774.
CNCFlora. Lundia damazii in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Lundia damazii
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 10/03/2015 - 16:12:58